Revolução científica e a persistência da opressão no mundo contemporâneo
O preconceito, o ódio e a discriminação sempre foram algo constante dentro das sociedades. Como retratado nas tirinhas do ilustrador Alexandre Beck, o racismo, apesar de ser uma visão antiga, persiste até hoje e está enraizado dentro das perspectivas de diversos indivíduos. Ainda que hoje indivíduos negros não sejam mais escravisados como ocorria anteriormente, outras formas de exclusão e discriminação persistem na contemporaneidade. Indivíduos negros continuam tendo que privar-se de práticas ou situações para que consigam ser aceitos pelos demais. Na tirinha percebesse como a personagem negra, que apesar de ser uma criança, já vivência essa situação de opressão, ao não poder correr na rua com seus amigos por estar perto de policiais, grupo em que grande parte dos indivíduos ainda possui esses pensamentos preconceituosos. Um dos motivos dessa constância é a ignorância de indivíduos que foram criados e educados através de visões irracionais e sem empatia.
Dessa forma, mesmo com o empoderamento de grupos oprimidos, novas ondas de repressão surgem ao redor do mundo. Em diversos países ideologias neonazistas ganham cada vez mais força. Porém, para os filósofos empiristas René Descartes e Francis Bacon, que também viveram em épocas de extrema ignorância e perseguição dos oprimidos, apenas através da razão e da experimentação o indivíduo conseguirá livrar-se desses paradigmas.
Assim, como ocorreu com revolução científica tecnológica, que deu voz a grupos que anteriormente era excluídos, as tecnologias podem ajudar no combate desses preconceitos fugindo do senso comum ignorante como acreditavam os filósofos citados anteriormente. Para esses, a fragmentação do conhecimento auxilia na produção do saber, o que ajudou na revolução científica, uma vez que através desses elementos pode se aperfeiçoar os desenvolvimentos científicos e aprimorar os meios de progressão tecnológica.
Giovanna da Fonseca Lopes - 1º ano Direito matutino
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