O estigma social sofridos por
determinados grupos da nossa sociedade é uma sequela de ideais puritanos e da
crença de uma raça superiora que foi difundido até a 2ª Guerra Mundial, e mesmo
após o fim do Holocausto e do regime do Apartheid, ainda é comum encontrar o
racismo em nosso cotidiano. Tal prática deplorável poderia ser facilmente
extinta se utilizarmos o método da dúvida de Descartes e reavaliar os próprios valores
morais e quais os seus fundamentos. Entretanto, o condicionamento midiático
leva o individuo a ter idolatrias infundadas, por conta de atrações e fatores
em comum, e partir daí levar adiante conteúdos que disseminam o ódio e preconceitos,
tornando ainda mais necessário a individualidade crítica de saber filtrar e
repassar para a sociedade pensamentos e atitudes que edifiquem a fraternidade
universal.
A questão das autoridades
policiais é uma pauta muito importante a ser discutida. É triste pensar que os
conceitos de Cesare Lombroso ainda são difundidos e de que existe o fenótipo de
um criminoso e não que certos grupos são desfavorecidos nos recursos
fundamentais para uma vida digna. Sendo assim, a perpetuação do estereótipo negro
como ladrão vem sendo um dos maiores problemas sociais brasileiros e que é pontualmente
criticado nas tirinhas de Armandinho. O princípio de prender o máximo de
criminosos apenas remedia o problema da violência urbana e superlota as penitenciárias,
já suprir a defasagem educacional do sistema público e erradicar a pobreza está
apenas no plano utópico de sociedade. Demonstrando ainda mais a necessidade do
uso de métodos científicos cuidadosamente elaborados, para analisarmos o
contexto atual e indicar qual a direção do desenvolvimento humano num mundo digno
e socialmente justo para todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário