Nascido
em 1864, na Alemanha, Max Weber foi um jurista e economista considerado um dos
criadores da sociologia moderna, conhecida como compreensiva. Os sociólogos de
maior destaque que antecederam Weber foram Marx e Durkheim. Para esses dois
autores, a realidade social era algo natural, ou seja, as formas de existência
coletiva eram mais importantes que o indivíduo em si.
Uma
das rupturas de Weber com a sociologia da época foi o fato dele considerar que
o coletivo não é mais importante que o indivíduo. Além disso, a sociologia
compreensiva busca entender e interpretar a ação social e também aceita que não
é possível que um sociólogo faça uma análise completamente neutra, como
defendiam Durkheim e Comte.
Para
Weber, ação social é aquela orientada aos outros, sendo classificadas por ele
em quatro tipos fundamentais: ação racional com relação a um objetivo, ação racional
com relação a um valor, ação afetiva ou emocional, ação tradicional.
Utilizando a sociologia compreensiva para analisar um caso prático, é possível utilizar as particularidades do indivíduo para compreender alguma ação social, diferentemente do materialismo dialético, por exemplo, que irá explicar a ação através do grupo a que esse indivíduo pertence. Ou seja, no caso do ônibus 174, por exemplo, o viés compreensivo irá analisar toda a trajetória pessoal do rapaz que sequestrou para tentar entender o que o motivou a praticar tal ato. Enquanto o marxismo explicaria embasado apenas na classe social do garoto.
Em suma, a importância de Weber está no fato dele ter sido o primeiro sociólogo a reconhecer como os aspectos individuais de cada pessoa são importantes, ao invés de foca apenas do coletivo.
Luís André Vidotti -1º ano direito noturno
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