Analisando o filme “O Ponto
de Mutação” pode-se observar que a principal dificuldade a ser resolvida é a
questão ambiental caminhando paralelamente ao desenvolvimento humano. O filme
relata um diálogo entre um político, uma cientista e um escritor americanos,
que por terem estilos de vida diferentes possuem opiniões divergentes sobre
essa questão. A discussão baseia-se em torno da ideia de Sonia, que critica a
visão cartesiana do mundo – a qual diz que os elementos da natureza são como
peças de um relógio – afirmando que tudo está relacionado e interligado, e que
só será possível resolver os problemas após entender a conexão entre os
elementos.
O que mais me impacta na
obra é a dificuldade de por em prática o ponto de vista da cientista,
observando que nas instituições de ensino estudamos as matérias como peças
independentes umas das outras, quando estas estão muito mais interligadas
quanto possam parecer, como a matemática e a geografia, causando assim limitações
no pensamento do indivíduo que está aprendendo e alimentando uma visão
individualista sobre o mundo e a existência humana.
A conclusão chegada ao final
da reflexão sobre o filme é que todos os problemas mais graves do século XX
como as principais guerras, ameaças nucleares, preconceitos etc. são frutos de
um pensamento baseado no individualismo e na ideia de independência entre os
eventos e as pessoas, e principalmente pautados na ideia de que somos “donos”
do ambiente natural e não apenas uma (pequena?) parte dele, ou seja, o autor
encerra a obra criticando que cada ato de destruição da natureza é – por reflexo
– um ato de destruição humana.
Julie Araujo
1º ano Direito Noturno
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