Considerado um dos pais da sociologia moderna, Émile Durkheim parte do preceito de que os fatos sociais devem ser tratatos como coisas e, a partir disso, analisar a coerção exercida sobre todos.
Assim como para Comte, ressalta-se a prevalência da sociedade sobre os indivíduos. Utiliza-se também de Bacon com a defesa da compreensão do objeto de estudo sem valorá-lo, julgá-lo, o que ele chama de "colocar a ideia nas coisas, e não as coisas nas ideias" (procurar um sentido antes do estudo). Bacon faz a mesma crítica quando tenta combater os ídolos da mente.
Para Durkheim seria possível, ainda, separar o indivíduo de suas paixões por meio do método - por isso considerá-lo objeto. A sociedade, portanto, precisa ser vista a partir de seus próprios elementos, sem comparações às anteriores. Neste ponto, diverge de Comte que considera todo o progresso histórico.
Três são as características do fato social:
1. Coercitividade: padrões culturais fortes que obrigam os indivíduos a cumpri-los;
2.Exterioridade: a cultura é externa ao indivíduo, quer dizer, vem do exterior e independe da consciência deste;
3.Generalidade: os fatos sociais são para todos, e não para um indivíduo específico.
A resistência, portanto, seguiria-se por punições no objetivo de restabelecimento da norma. A coercitividade podem ser impostas pelo direito ou pela impossibilidade de serem desrespeitadas.
Um exemplo de coerção indireta exposto é falar o mesmo idioma que os compatriotas.
O conto "Marcelo, Marmelo, Martelo", de Ruth Rocha, bem o demonstra. Na história, Marcelo começa a questionar o nome dos objetos e decide nomeá-los como lhe parecia mais correto, de acordo com seu uso. Incompreendido, quando a casa de seu cachorro está em chamas, os pais não compreendem sua mensagem - findando pela destruição desta. Visualizamos a força coercitiva da imposição indireta do idioma compartilhado e qual foi a sanção pelo desrespeito.
Nossa educação, por conseguinte, talha o ser social, expondo as regras que, muitas vezes de modo imperceptível, são aceitas e interiorizadas, mas, que sem esse meio, não seriam adotadas individualmente.
Logo, nosso comportamento seria, de modo geral, uma representação e expressão do que nos foi incutido, forçando a visão coletiva. Faríamos todos parte dessa orientação social na qual cada um é orientado pelo todo.
Assim como para Comte, ressalta-se a prevalência da sociedade sobre os indivíduos. Utiliza-se também de Bacon com a defesa da compreensão do objeto de estudo sem valorá-lo, julgá-lo, o que ele chama de "colocar a ideia nas coisas, e não as coisas nas ideias" (procurar um sentido antes do estudo). Bacon faz a mesma crítica quando tenta combater os ídolos da mente.
Para Durkheim seria possível, ainda, separar o indivíduo de suas paixões por meio do método - por isso considerá-lo objeto. A sociedade, portanto, precisa ser vista a partir de seus próprios elementos, sem comparações às anteriores. Neste ponto, diverge de Comte que considera todo o progresso histórico.
Três são as características do fato social:
1. Coercitividade: padrões culturais fortes que obrigam os indivíduos a cumpri-los;
2.Exterioridade: a cultura é externa ao indivíduo, quer dizer, vem do exterior e independe da consciência deste;
3.Generalidade: os fatos sociais são para todos, e não para um indivíduo específico.
A resistência, portanto, seguiria-se por punições no objetivo de restabelecimento da norma. A coercitividade podem ser impostas pelo direito ou pela impossibilidade de serem desrespeitadas.
Um exemplo de coerção indireta exposto é falar o mesmo idioma que os compatriotas.
O conto "Marcelo, Marmelo, Martelo", de Ruth Rocha, bem o demonstra. Na história, Marcelo começa a questionar o nome dos objetos e decide nomeá-los como lhe parecia mais correto, de acordo com seu uso. Incompreendido, quando a casa de seu cachorro está em chamas, os pais não compreendem sua mensagem - findando pela destruição desta. Visualizamos a força coercitiva da imposição indireta do idioma compartilhado e qual foi a sanção pelo desrespeito.
Nossa educação, por conseguinte, talha o ser social, expondo as regras que, muitas vezes de modo imperceptível, são aceitas e interiorizadas, mas, que sem esse meio, não seriam adotadas individualmente.
Logo, nosso comportamento seria, de modo geral, uma representação e expressão do que nos foi incutido, forçando a visão coletiva. Faríamos todos parte dessa orientação social na qual cada um é orientado pelo todo.
(imagem extraída de: http://pt.scribd.com/doc/5308703/Marcelo-Marmelo-Martelo-Ruth-Rocha)
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