Meu segmento ligado à terra
Meus contratos sociais através da terra
Meu vínculo e meu uso da terra
Produzir pra consumir, não pra vender
A moeda como ferro banal :
Modo de produção feudal
LETàrgica ou não
Mais uma vez na História se fez presente
Processos, lutas e gritos
Fez-se, novamente, revolução
O mundo se transformou
Por ser burguês agora
Cultura, religião e laços humanos
seguiram o rastro da economia
que os demais campos da vida penhora
Pouco importa mais o físico humano
A capacidade agora vem do maquinário
O aperfeiçoamento, a potência e a [modernização nos libertaram
Libertos ? Nos vejo presos ao mercado
Alienados na insana lógica produtiva
Nos tornando matéria, fantoche e meio [para fins mercenários
Vendo meu trabalho
Do todo que foi produzido
só uma parte fui eu quem fez
Desconheço o as outras etapas, desconheço [o produto final
Mas reconheço que, diante das linhas de [montagem
Eu que não sou patrão, me tornei marginal
Mais-valia
Mas, valia ?
Me cansei, não vi meus filhos crescerem
Não tive tempo pra cultura, agora tão cara
Meu patrão enriqueceu e não houve [reciprocidade
E eu que não sou burguês
nunca pude comprar o que produzi
O que prosperou foi a igualdade ?
Haverá mais uma mudança ?
O que irá substituir a Era capital ?
Podemos, sem estudo e sem previsão, [revoltar-nos ?
O poema começa com DIA
Da linha temporal, vem o LET e mudou o [percurso
Por fim, nessa história de transformações [frenéticas
Temos, por síntese, DIALÉTICA
Ádrio Luiz Rossin Fonseca
Turma xxxv - DIURNO
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