Houve nos séculos XVIII e XIX revoluções, como a Revolução Francesa e a
Revolução Industrial, que culminaram no desenvolvimento do capitalismo, que
trouxeram os ideais de mecanização superando os trabalhos antes feitos manualmente.
Estes ideais trouxeram para a sociedade as condições de exploração do trabalho
do proletariado e a falta de uma vida digna. Nesta situação, Marx elaborou suas
obras, que retratavam as relações entre proprietários e proletários e a
exploração que ocorria. No entanto, essas ideias, mesmo formuladas séculos
atrás, ainda servem para explicar a nossa sociedade atual.
Ainda hoje existe e é dominante nas
relações de trabalho a ideia de mais-valia, que é a diferença do valor
produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, assim como a ideia de
que o trabalho é fundamental para a dignidade e que move a sociedade, e que o
fator econômico é o fator principal. Mas, a ideia preponderante é que continuam
a existir exploradores e explorados e lutas entre as classes.
Com o passar do tempo, o direito
conseguiu amenizar um pouco essa situação, com várias conquistas obtidas
através de lutas das minorias, deixando a sociedade mais igualitária, já que o
proletariado continua a busca de seus direitos e de uma sociedade mais digna, mas
no entanto, as relações de exploração ainda estão presentes.
Portanto, nota-se que Marx define o
direito como nascente das ideologias da classe dominante, a burguesia. Mas hoje
vemos que o direito pode ser sim um meio de mudança na sociedade, e não só uma
ilusão de felicidade, como Marx diz em sua crítica à Hegel, já que o Direito
está envolvido em uma série de mudanças que estão ocorrendo, como a valorização
da mulher no mercado de trabalho, a condenação do racismo, tornando assim, aos
poucos, a sociedade mais justa e igualitária.
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