O
pensamento e a obra de Max Weber caracterizam-se pela intensa valorização do
indivíduo em si, que Weber considera o ponto de partida para a análise das
sociedades no geral, pois, de acordo com ele, mesmo quando estuda-se grupos
coletivos, tudo parte das ações individuais. Weber foi um dos principais nomes
a ajudar na instituição de uma metodologia própria para as ciências sociais:
que se baseia nas ações humanas.
O principal ponto da sociologia weberiana é a
ação social, que se entende por todo comportamento cuja origem depende de outras
partes envolvidas, das demais pessoas que têm relação com o fato. O indivíduo,
por meio dos seus juízos de valor e sua própria consciência, produz o sentido
da ação social.
Outro
aspecto de destaque é a oposição que Weber faz em relação a algumas ideias
Marxistas. Ele critica o materialismo histórico e o dogmatismo que este carrega
por defender que essa metodologia leva a hipóteses e conclusões frágeis e,
portanto, com prováveis incorreções.
O
discurso weberiano encaixa-se com veemência nos dias atuais, em que a
individualidade confunde-se com o individualismo e cada um se porta de acordo
com as suas convicções particulares, sem haver a preocupação com o outro, mesmo
que suas ações estejam intimamente correlacionadas. Os homens-bomba são um
exemplo claro dessa tendência: a partir de seus juízos de valor previamente
construídos e suas motivações pessoais, tomam uma decisão que interfere em todo
o grupo social a que pertencem – o que gera inclusive certa generalização da
etnia perante as demais sociedades.
Maria Eduarda T. S. Léo - diurno
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