Marx Weber foi um filosofo alemão, que entendia a sociologia como uma ciência da realidade, devido a isso ele buscava entender o mundo social a partir das ações dos indivíduos que estavam inseridos em determinado contexto, com isso ele tentava fugir do determinismo sócio-histórico pregado por Karl Marx, além trazer uma ideia oposta a de Durkhein que tanto falava da influencia da sociedade sobre os indivíduos.
Assim, Weber se preocupa em entender o agir social do homem na sociedade, sendo que ele coloca que o homem quando escolhe fazer uma ação é mobilizado pelos valores que aquele individuo apresenta, pois segundo o filósofo o homem pondera uma situação de acordo com seus valores, e partindo desses escolhe o caminho a se seguir em determinada situação. E dessa forma, Weber ainda classifica as ações que os homens tomam, colocando como uma ação racional com relação a um objeto, que quem pratica busca algum objetivo e faz de tudo para alcança-lo, ação racional com relação a um valor, que o autor faz tudo pautado em ideais, independente dos riscos, ação afetiva, que é estimulada pelas paixões humanas, e por fim a ação tradicional, que é estimulado pelos costumes.
E com essa classificação, podemos entender melhor o motivo pelo qual os seres humanos são muitas vezes contraditórios em suas ações, e porque muitas vezes acabam por "escandalizar" quem fica a sua volta, pois se um indivíduo que a vida inteira agiu por meio das ações tradicionais, e em um momento volta-se para as suas paixões interiores que por tanto ficaram reprimidas pelos seus valores tradicionais, e passa a agir por meio da ação emocional pode, em muitas das vezes, chocar seu mundo social, como é o caso de jovens que a vida toda viveram com os pais e por serem formados em determinados valores agiam de uma certa forma, mas quando saem de casa e dão espaço para suas paixões acabam por fazer coisas que antes repugnavam. Ou seja, as ações podem muitas vezes se chocar, pois cada uma revela um valor intrínseco ao homem, mas para o individuo é muito difícil passar a vida inteira preso a um tipo de ação, pois uma pode negar a outra, e quando temos valores que negam nossos próprios valores entramos em colapso.
Aluna: Pietra Bavaresco Barros - 1° ano Direito diurno
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