O
verdadeiro poder
Em uma sala fechada, há
quatro pessoas, um rei, um sacerdote, um homem rico e um mercenário; então o
rei fala para o mercenário matar os outros dois, porque ele era o rei e mandava
em todos, então o sacerdote manda o mercenário matar os outros dois porque ele
detinha o poder divino e por fim o homem rico manda o mercenário matar os
outros dois porque ele tinha ouro para pagá-lo; então quem detinha o verdadeiro
poder? É claro que é o mercenário, pois o poder reside onde os homens acreditam
que reside, nem mais nem menos.
Para os gregos saber não era
poder, diferente do pensamento de Bacon, pois ele acredita que o conhecimento é
fonte de dominação (regular as ações à sua volta, dominar a natureza, possuir
tecnologia), mostrando que o conhecimento é maior do que a força, por isso ele
fazia muitas críticas aos gregos.
Tanto é que as nações com
maior poder no mundo são aquelas que possuem as melhores universidades, ou
seja, aquelas que detêm o maior conhecimento, para demonstrar basta mostrar
essa situação, um país possui 10 mil soldados para invadir outro, que possui
apenas 2 mil, a vitória parece iminente, mas faltou um detalhe, verificar que
tipos de arma cada país possui, que no caso seria o conhecimento bélico de cada
um, se o de 10 mil soldados possuir arco e flecha e o outro possuir armas de
fogos e tanques, o de 2 mil ganha.
Comparando agora a história
com a filosofia de Bacon, não foi o poder real, nem o divino, nem o material
que permitia sua sobrevivência, mas aquele que possuía a arma e que sabia como
matar (o conhecimento, mesmo que para o mal, mas um conhecimento), no caso da
filosofia de Bacon o conhecimento está relacionado com a ciência “Ciência e
poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o
efeito”.
OBS: A história contada no
primeiro parágrafo é tirada de uma parte da série Game of Thrones.
Hélio José dos Santos Júnior - 1º Ano - Direito Noturno
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