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domingo, 20 de março de 2016

O verdadeiro poder
  Em uma sala fechada, há quatro pessoas, um rei, um sacerdote, um homem rico e um mercenário; então o rei fala para o mercenário matar os outros dois, porque ele era o rei e mandava em todos, então o sacerdote manda o mercenário matar os outros dois porque ele detinha o poder divino e por fim o homem rico manda o mercenário matar os outros dois porque ele tinha ouro para pagá-lo; então quem detinha o verdadeiro poder? É claro que é o mercenário, pois o poder reside onde os homens acreditam que reside, nem mais nem menos.
  Para os gregos saber não era poder, diferente do pensamento de Bacon, pois ele acredita que o conhecimento é fonte de dominação (regular as ações à sua volta, dominar a natureza, possuir tecnologia), mostrando que o conhecimento é maior do que a força, por isso ele fazia muitas críticas aos gregos.
  Tanto é que as nações com maior poder no mundo são aquelas que possuem as melhores universidades, ou seja, aquelas que detêm o maior conhecimento, para demonstrar basta mostrar essa situação, um país possui 10 mil soldados para invadir outro, que possui apenas 2 mil, a vitória parece iminente, mas faltou um detalhe, verificar que tipos de arma cada país possui, que no caso seria o conhecimento bélico de cada um, se o de 10 mil soldados possuir arco e flecha e o outro possuir armas de fogos e tanques, o de 2 mil ganha.
  Comparando agora a história com a filosofia de Bacon, não foi o poder real, nem o divino, nem o material que permitia sua sobrevivência, mas aquele que possuía a arma e que sabia como matar (o conhecimento, mesmo que para o mal, mas um conhecimento), no caso da filosofia de Bacon o conhecimento está relacionado com a ciência “Ciência e poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito”.
  OBS: A história contada no primeiro parágrafo é tirada de uma parte da série Game of Thrones.
Hélio José dos Santos Júnior - 1º Ano - Direito Noturno

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