Introdução da ciência útil
No inicio do século XVII, era publicada a obra ''Novum Organum'', do celebre filosofo pós renascentista Francis Bacon. O trabalho de tal pensador se traduz na criação de um novo método cientifico que vem a criticar o dedutivo da ciência grega e da escolástica medieval , além de propor o empirismo, de modo que a observação e o processo de experimentação tornaram-se o alicerce para esse novo método. Ademais, um dos principais pontos de desacordo entre o filosofo e seus anteriores é o fato da filosofia tradicional não ter utilidade ao bem estar do homem , a exemplo da sentença '' Durante o espaço de tantos anos, não há um único experimento de que se possa dizer que tenha contribuindo para aliviar e melhorar a condição humana''.
A partir de tal consideração, pode-se aferir que a filosofia tradicional é de caráter meramente contemplativo, o que não é relevante ao homem tendo em vista que este, na contemporaneidade, anseia por situações que possam ser colocadas na pratica com a finalidade de aprimorar sua condição.A introdução do método baconiano (chamado descoberta cientifica) visa a mesma finalidade e foi fundamental no processo de transição entre a ciência contemplativa e a ciência útil ao homem. A partir da metade do século XVII, muitas descobertas cientificas, como a da célula, serviram a sociedade no quesito de conhecimento fundamental.
A preocupação com a utilidade da ciência se expressa na seguinte frase de Bacon '' A verdadeira e legitima meta das ciências e a de dotar a vida humana de novos inventos e recursos ''. Sendo assim, ele foi feliz em sua introdução no modo de pensar, posto que atualmente grande parte dos saberes científicos advêm do desejo de dotar o homem de benesses.
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