Para Francis Bacon, não há forma de se obter o conhecimento sem a experimentação. Dessa forma, para se conhecer o mundo, deve-se detalhá-lo e fragmentá-lo ao máximo. Quando a experiência se torna refém razão, surge o que, hoje, é conhecido como senso comum. Nisso consiste a ''antecipação da mente'', tão citada pelo autor. Por isso Bacon criticava a filosofia grega, pois essa não era comprovada pela experiência e, assim, ''sua sabedoria é farta em palavras, mas estéril em obras.''
Bacon, assim como Descartes, criticava o conhecimento para contemplação. Para ambos, o pensamento deveria visar a utilidade, ou seja, a mudança do mundo. Com isso, a filosofia tradicional não acarretava no bem estar do homem. Entretanto, Bacon discutia também a ideia divina do conhecimento, isto é, para ele, a verdadeira ciência representava as intenções divinas no mundo. Mas, mesmo assim, era impossível chegar a compreensão de Deus.
Conclui-se, então, que Bacon possuía um pensamento inovador, ao defender o empírico e criticar qualquer tipo de conhecimento que não derivava da experiência. Nisso, o pensador considerou os pensamentos aristotélicos e julgou-os, já que Aristóteles estabelecia conclusões antes da experimentação.
Mariana Smargiassi, primeiro ano de Direito (diurno)
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