O
fazer científico é um processo que deve estar desvinculado dos pré-conceitos e
da opinião comum. Desse modo, existem falsas noções que ofuscam a mente e
dificultam o caminho que conduz a verdade. Essas noções errôneas foram chamadas
de ídolos por Francis Bacon e que ainda atrapalham o desenvolvimento da ciência
em nossa sociedade.
Os ídolos da tribo estão relacionados
a interferência das emoções e limitações dos sentidos. É comum as distorções da
realidade, o aspecto humano pode interferir, de maneira negativa, na produção
da experiência.
Os ídolos da caverna vinculam-se ao
caráter do indivíduo, sua subjetividade e gosto. As instituições, como a
família, a Igreja e a escola, podem inserir falsas informações e valores que
aprisionam a mente em senso comum.
Os ídolos do mercado se referem ao
uso da linguagem e suas influências. No processo científicos, devemos nos
policiar com o tipo de linguagem empregada e padronizada.
Já os ídolos do teatro são as falsas
ideologias que corrompem o homem. Os estudiosos não podem perder tempo em reflexões
vagas e que não levam à resultados concretos.
Portanto, Bacon nos alerta que a produção
do conhecimento científico deve estar imune aos vícios. Os ídolos devem ser
quebrados para que eles não atrapalhem o caminho para a verdade.
João Raul Penariol Fernandes Gomes - 1º ano de Direito - Turno: Noturno
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