Para o filósofo inglês Francis Bacon não existe maneira de
se chegar ao conhecimento sem a experimentação, ideia conhecida como empirismo.
O filósofo ensinava que os sentidos do homem são infalíveis e representam a
fonte de todo o conhecimento válido, quando guiados pelo método científico.
Bacon criticava a ciência como mero exercício da mente,
diferente de Aristóteles que fazia da experiência um elemento escravo da razão. Isso
explica sua crítica aos gregos e à sua filosofia, pois esta não era comprovada
pela experiência.
Outra teoria de bacon é a crítica dos ídolos. O filósofo chamou
de ídolos aqueles obstáculos que confundem a mente humana, formam opiniões sedimentadas
e preconceitos, impedindo conhecimento da verdade. Bacon classificou-os em
quatro categorias: ídolos da tribo, ídolos da caverna, ídolos do teatro e
ídolos do mercado ou foro.
Em resumo Bacon possuía um pensamento inovador, fazendo
parte da ciência moderna, onde ele buscava a verdade através da observação e
criticava qualquer tipo de conhecimento que não derivasse da experiência.
São inúmeras as contribuições que o filósofo trouxe para a
atualidade, seu novo método de pensar criou as condições para o progresso das
ciências nos séculos posteriores, iniciando um processo de construção do
conhecimento humano.
Talita Santos Lira, primeiro ano de Direito diurno.
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