As necessidades gerais dão margem à origem de práticas e instituições cujas funções sejam referentes ao restabelecimento da harmonia social. Dessa forma, tais práticas e instituições acabam consolidando-se de maneira a perpetuar a existência das causas de que derivam. Nota-se, nesse contexto, que o cumprimento das funções não é intencional, como uma abordagem finalista pode aparentar, mas instintivo aos indivíduos.
O tempo pode fornecer base para que as práticas se modifiquem. Isso ocorre de tal forma que a mudança seja estritamente relativa à funcionalidade, ou seja, de modo que a aparência do fato social permaneça inalterada.
A sociedade consiste na expressão da consciência coletiva. Esta não representa, entretanto, a soma das consciências individuais, já que as individualidades podem se combinar de infinitas maneiras. Cada uma dessas formas apresenta, portanto, características únicas que a distingue das demais. Assim, é impossível que se explique acertadamente fatos sociais por meio de acepções psicológicas, pois isso elimina a especificidade dos fenômenos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário