O texto de Durkheim suscita questões como: O que seria justo? Qual seria a melhor maneira de punir? entre tantas outras. Nessa linha de pensamento vem o filme Laranja Mecânica que traz um criminoso (Alex) que após ser sentenciado a passar 14 anos na prisão e ter cumprido 2 aceita se submeter a um método de tratamento no qual supostamente os presos sairiam regenerados da prisão. Essa tratamento consistia em aplicar injeções e assistir sessões de cinema. Após o tratamento Alex não consegue mais cometer mais delitos. Todavia, no mundo real, não podemos passar por cima dos direitos de integridade física, de liberdade de escolha e mais que isso não devemos aplicar esse método radical e sim investir na educação em todos seus níveis para que as pessoas independente de sua classe social tenha possibilidade de escolher sua profissão e não apelar para o ilícito, devemos investir nas cadeias e presídios para que tenham tratamento psicológico para que dessa forma os detentos possam se reabilitar e tenham a consciência de que as atitudes tomadas foram erradas e não devem ser repetidas e fazer com que tenham alfabetização no cárcere para que assim amplie a chance de quando os detentos forem libertos eles consigam um emprego apesar do estigma. E sim, isso demanda muito investimento e força de vontade, mas se não investirmos nas pessoas vamos investir no que?
Talvez sejamos nós que precisamos de uma injeção de realidade. Afinal, há um grupo na UNESP que está há 11 anos lutando para melhorar de alguma forma a vida das presas da cadeia feminina de Franca, esse grupo analisa os processos delas e as coloca a par do que está acontecendo judicialmente, mais que isso esse grupo procura tirá-las nem que seja por alguns breves momentos da monotonia de suas vidas fazendo por exemplo festa junina dentro da cadeia. E, mais recentemente, esse grupo se uniu com estagiárias da UNIFRAN de psicologia para atender as presas. E tudo isso só um pequeno exemplo do que a força de vontade é capaz de fazer pra alterar a realidade. Afinal, ao alterarmos a realidade acabamos por nos modificar.
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