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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Sensação Utópica de Justiça


 Vivemos em um mundo, onde aparentar ser é mais importante do que realmente ser, isso se aplica tanto a sociedade de maneira geral, como ao sistema judiciário. O sistema jurídico é falho, no entanto, faltam opções alternativas para os problemas judiciais, fazendo com que esse sistema perpetue-se.

    No filme “Código de Conduta”, o personagem interpretado pelo ator Gerard Butler, esforça-se no decorrer do filme para demostrar as falhas apresentadas pelo sistema restitutivo de justiça. A critica mostrada no filme de forma extrema espelha não só a falha no sistema, como a vontade que grande parte das pessoas tem em querer fazer justiça com as próprias mãos.

    A questão é: tentamos tratar a execução da justiça de uma maneira metódica, quase matemática, mas seria adequado lidarmos com a justiça como se essa fosse uma ciência exata? Quando analisamos o proceder de julgamentos, observamos o embasamento em leis e jurisprudências que nem sempre servem de parâmetro para o caso especifico, no entanto, apoiado nelas um juiz pode condenar um réu inocente e livrar um culpado. Definindo-se assim, o destino das pessoas que podem ter suas vidas arruinadas por um erro judicial.

    Temos assim uma sensação irreal de que a justiça está sendo feita, mas a que custo? Será alguma Justiça é melhor que nenhuma? No geral a forma com que a justiça é feita mostra-se efetiva, garantindo assim sua perpetuação. Seguindo essa linha de pensamento, que reflete o senso comum, pode-se entender que para que o “bem maior” seja alcançado certos erros devem ser tolerados. 








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