A imprecisão da magia e da alquimia aliado ao entusiasmo da revolução cultural possibilitou o surgimento de novas teorias, as quais não enxergavam a filosofia antiga e a bíblia como total fonte do saber. Assim, com o apoio da burguesia ascendente, novos princípios ganharam espaço e força entre os estudiosos.
A utilização da razão e a interpretação através da observação são exemplos dessas teorias. Além de buscarem um novo caminho para o conhecimento possibilitaram que essa nova classe conseguisse imprimir no mundo sua imagem e semelhança. Desta forma, a moral, a religião, as leis passaram a atender aos interesses burgueses. Porém, não impediram que as classes oprimidas se organizassem para reivindicar direitos utilizando métodos tais como de seus opressores: o livre pensamento.
Duvidar das instituições e fazer frente a elas é duvidar da eficiência do projeto burguês. Somado a isso, de maneira pratica, ocupar as ruas é apoderar-se do Direto que muitas vezes é negado à população.
"A gente quer viver pleno direito, a gente quer viver todo respeito, a gente quer viver uma nação, a gente quer é ser cidadão, a gente quer viver uma nação". A letra de Gonzaguinha ilustra os anseios da população marginalizada, logo, enquanto o direito à moradia, à saúde, entre outros, não forem cumpridos o povo encontra na organização uma forma de resistir e reivindicar. Desta forma, saber se organizar e colocar em prática é ter o poder de mudança em mãos.
Todos querem viver usufruindo de seus direito, seja ele o meio para assegurar outros, como por exemplo o de ocupar as ruas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário