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segunda-feira, 12 de março de 2018

Caminhos para a efetivação da luta social
   Em meio à crise de valores, males de todo tipo proliferam. Com o desenvolvimento do capitalismo e da globalização, o homem mostrou sua verdadeira faceta. Egoísta e prepotente, buscou um maior acúmulo de propriedade e de capital, que, supostamente, significou maior poder sob os demais. Atualmente, movimentos como o MTST tentam, arduamente, descontruir a desigualdade social consequente desse processo que resultou na clássica riqueza nas mãos da minoria. O Direito, por sua vez, e a sociologia,, podem e devem representar uma forte ajuda à essses movimentos.
    Descartes, nascido na França no ano 1596, mostrou-se um homem à frente de sua época. Seu método de duvidar de todas as "certezas" construídas pelos homens e pelo senso comum trouxe à sociedade o desenvolvimento do senso crítico, que, ao influenciar o pensamento de classes sociais desprovidas de direitos, propagou-se por centenas de anos nas mais diversas lutas sociais. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto é um exemplo, pois os adeptos questionaram a posse de propriedades por poucas pessoas e criaram, em seguida, este movimento, que consiste na ocupação de terras que não cumprem sua função social.
   A luta social não encontra ajuda apenas nos ramos da Filosofia e da Sociologia. O Direito, no que lhe concerne, tem a capacidade de garantir, juridicamente, a igualdade entre os indivíduos da sociedade em questão. Ao utilizar-se da lei como fonte de argumentação para a luta social, o mesmo MTST pode provar que certa propriedade não está fazendo jus à sua função social, o que garante, desse modo, uma maior chance de acerto na ocupação legal da terra e, futuramente, na reforma agrária. O Direito deve sempre estar ao lado das reivindicações das classes menos favorecidas para garantir a igualdade assegurada por lei. A igualdade em hipótese alguma deveria ser utópica.
   Percebe-se, portanto, que a Filosofia, a Sociologia e o Direito são necessários para uma luta efetiva contra a desigualdade social capitalista proveniente do egoísmos e da busca incessante de poder pelos indivíduos mais favorecidos.

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