Em um contexto marcado pela falta
de representatividade na Câmara, que não expressa a diversidade característica
da sociedade brasileira e muito menos a demanda das minorias e dos movimentos
sociais, torna-se recorrente a luta para ocupar o Direito.
É
essencial, dentro dos grupos sociais, a consciência de seus direitos, muitas
vezes distorcido e omitido pelos chamados ídolos, expressados na Teoria de
Francis Bacon. Ídolos como os denominados ídolos da Caverna, que se associam à
formação do indivíduo, e vincula-se ás relações estabelecidas pelo homem com o
mundo á sua volta, que influenciam diretamente na construção do consciente
coletivo. É fundamental, portanto, desligar-se desses ídolos presentes na
sociedade, que se configuram como uma forma de dominação, pois o acesso ao
conhecimento, de seus direitos, por exemplo, é uma forma de domínio.
Essa
consciência, no caso, esta ligada ao fortalecimento da razão, que é
responsável, segundo Descartes, pelo conhecimento dos direitos e do lugar que
eles, os grupos, ocupam dentro da sociedade e também como principio da duvida,
que é justamente o viés da Teoria do filósofo, e o questionamento da ordem
vigente. Assim possibilitar o cumprimento e a efetividade do exercício da
constitucionalidade, e dessa maneira ocupar o Direito.
Vitória Cerron - Direito Matutino
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