Durkheim acredita que a sociedade é vista como um organismo em adaptação, buscando
encontrar soluções para a vida social. Para tanto, ele utiliza-se do chamado
fato social que, resumidamente, diz que a cultura ou tudo aquilo que é
exteriorizado pelo individuo são dotados de poderes coercitivos que lhe são impostos.
Na atualidade, o crime é considerado um
fato social normal, uma vez que é encontrado em todas as sociedades, integrando
as pessoas de um grupo através de uma conduta moral para buscar punir tal
comportamento. Na Suécia, como publicado pela revista Carta Capital no dia 14
de novembro de 2013, buscou a reabilitação do preso, ou seja, penas
alternativas com liberdade vigiada visando a reinserção destes na sociedade.
Uma vez que para Durkheim a sociedade é um organismo em adaptação, é sempre possível
readaptá-lo as novas condições sociais. Em contrapartida, na sociedade
brasileira, seria impensável ao senso comum que vê, em programas
sensacionalistas, a pena de morte e a prisão perpetua como solução para os
crimes no pais, em vez de uma mudança de valores econômicos e éticos, já que
nos vemos tão presos à economia que inclusive a moral modificou-se ao longo do
tempo. No lugar de investimentos em reabilitação vemos uma população insuflada
no discurso de que é desperdício de dinheiro publico. Alem disso, diversos
locais como o Centro Pop em Franca encontram-se em completo desprezo e
esquecimento inclusive das guardas municipais, que já estão fatigados das
diversas confusões que ali acontecem. Novamente, a questão social sobrepõe-se à
econômica, ou seja, completamente marginalizados, a busca nas drogas e na prostituição
expandem-se a qualquer lugar do país. Numa análise durkheimiana, a sociedade
brasileira é aquela pré-capitalista, ainda em evolução e moldando-se à sua
realidade, enquanto a os suecos já se encontram no topo da civilização.
Jade Soares Lara, 1 Ano, Direito Diurno
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