A criminalidade encontra-se em um nível
muito elevado em alguns países. Isso se deve ao fato de o Governo destes
Estados tratar a criminalidade como um fator individual, e achar que apenas
construindo presídios irão solucionar esse problema. Porém, este é um assunto
social, e não será resolvido com medidas paliativas.
Como já afirmado por Émile Durkheim, é
necessário procurar entender as situações, com um ponto de vista diferente e
imparcial. No caso da criminalidade, é necessário entender o que leva as pessoas
a cometerem crimes, para então dar base e apoio para desmotiva-las a cometerem
tais atos. A construção de presídios de nada adiantará se as pessoas não
tiverem alternativas para sobreviver que não seja a criminalidade.
Na Suécia, por exemplo, presídios estão
sendo fechados, e está se investindo em penas alternativas e na ressocialização
de detentos. Uma pessoa que é presa tem seu currículo manchado, e arrumar um
bom emprego, uma tarefa que já era difícil se torna ainda mais complicada,
fazendo com que as chances da pessoa retornar ao crime sejam muito grandes. A
criminalidade na Suécia vem diminuindo, o que só confirma esse problema como um
mal social.
O Brasil, pelo contrário, sofre com a
manutenção de seu sistema carcerário. O país conta com a quarta maior população
carcerária do mundo, e esse dado apenas reflete a desigualdade social existente
no país. O governo brasileiro acaba gastando muito dinheiro com o remédio,
quando na verdade poderia investir na vacina, o investimento em educação,
aumenta a possibilidade da população de se qualificar e assim arrumar algum
emprego melhor remunerado do que o crime. Dessa forma a qualidade de vida do
povo brasileiro melhora também.
Tiago Paes Barbosa Borges, 1º ano –
Direito Diurno
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