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segunda-feira, 5 de maio de 2014

A criminalidade segundo Durkheim


            Durkheim busca dar legitimidade à Sociologia e para isto utiliza-se dos fatos sociais, que seriam o objeto de estudo, de análise desta. O fato social é “toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior”, e deve ser tratado como coisa.
            Defendendo que a análise deve se pautar primeiramente na observação das coisas e posteriormente na formulação de ideias, Durkheim considera a criminalidade um fato social. Como é observada em todas as sociedades, ela seria um fato social normal, "Durkheim exibe o crime como fenômeno sociológico normal, necessário e útil, um fator de saúde pública, parte integrante de qualquer sociedade sã, contrariando os criminológicos que, à unanimidade, realçam o caráter incontestavelmente patológico do crime”.
            Portanto, o crime, como fato social teria seu fundamento no social, o que pode ser observado no fechamento de 4 prisões e um centro de detenção na Suécia. “Acreditar que não há ligação entre a questão social e o número de presos em um país é acreditar que há pessoas mais propensas para o mal. Ou que quem nasce abaixo da linha do Equador é mais malandro ou algo que o valha.” Esses fechamentos devem-se a medidas eficientes, como a real reabilitação dos presos, medidas preventivas e penas alternativas.

            São medidas e ações como essas que faltam no Brasil, na visão da maioria dos brasileiros os presos não devem ser reabilitados e reintegrados na sociedade, a preocupação geral é que eles sejam punidos, “paguem pelo que fizeram”. Porém, esquecem de observar, o que o fechamento dos presídios na Suécia mostra, que através dessas medidas torna-se possível a diminuição da criminalidade.

Vitória Vieira Guidi - 1º ano Diurno

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