Método: unifica e afasta formas sobrenaturais de conhecimento
No livro “Discurso do
Método”, seu autor René Descartes, constrói uma crítica à filosofia e ao método
cientifico, até então utilizado, para ele existem quatro regras a serem
seguidas para alcançar o conhecimento, pois elas estabelecem clareza e
distinção ao mesmo. Sendo elas:
1ª) A evidência racional, que consiste em aceitar
apenas aquilo que se apresente tão clara e distintamente, que não haja motivos
para duvidar;
2ª) O método analítico, que consiste em fragmentar o objeto de estudo, a fim de melhor solucioná-lo;
2ª) O método analítico, que consiste em fragmentar o objeto de estudo, a fim de melhor solucioná-lo;
3ª)
Encadeamento do raciocínio, como exemplifica o autor : “o de conduzir por ordem meus
pensamentos, iniciando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer,
para elevar-me, pouco a pouco, como galgando degraus, até o conhecimento dos
mais compostos, e presumindo até mesmo uma ordem entre os que não se precedem
naturalmente uns aos outros”;
4ª)
Revisão, que tem o intuito de impedir
qualquer precipitação.
Para o pensador o modo
de pensar clássico não tinha condições ou possibilidades em contribuir para a
mudança do mundo, por isso sua descrença, já que via a ciência como instrumento
de transformação.
Descartes é considerado
por muitos como “o fundador” da filosofia moderna, além de romper com o ensino
tradicional (modo clássico de pensar), também desvincula a ciência da religião.
Sua contribuição não se dá pelo conhecimento agregado, mas sim pelo método
elaborado, instrumento que permite ao homem desvendar o universo.
Bruna Midori Yassuda Yotumoto, 1º ano- direito matutino
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