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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Racionalidade Sociológica

Considerado o Pai da Sociologia Moderna, Émile Durkheim, concretizou ideologias e possibilitou um novo viés sociológico, através de suas proposições. A compreensão de sua obra está relacionada ao conhecimento do conceito de “fato social”, que por sua vez, é uma forma de indução sobre os indivíduos, que é tida como coisa exterior a eles.

Nesse contexto, o escritor francês discorre sobre um dos principais temas do direito: a coerção, visto que esses mesmos fatos socias podem ser encarados como uma norma coletiva, independente e dotada de poder coercitivo sobre o indivíduo. Dessa forma, o próprio nascimento já estaria enquadrado em expectativas socias, e dentro de uma das instituições mais primitivas, a família, já seriam impostas regras acerca de uma conduta a ser seguida.

Defensor do método, Durkheim afirma que os substratos passionais da nossa consciência interferem  na formulação das idéias, ou seja, para que cheguemos a um conhecimento, é necessário analisarmos um determinado fato desgarrados à concepções interiores ou pré-conceitos, pois estes obstaculizam a busca pela verdade. Assim, ele reafirma Bacon, que já enfatizava o cambate aos ídolos da mente. Fazer sociologia é um exercício racional e não passional.
 


Gustavo Lelles de Menezes                                 Direito-Noturno


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