Considerado o Pai da Sociologia
Moderna, Émile Durkheim, concretizou ideologias e possibilitou um novo viés sociológico,
através de suas proposições. A compreensão de sua obra está relacionada ao
conhecimento do conceito de “fato social”, que por sua vez, é uma forma de
indução sobre os indivíduos, que é tida como coisa exterior a eles.
Nesse contexto, o escritor
francês discorre sobre um dos principais temas do direito: a coerção, visto que
esses mesmos fatos socias podem ser encarados como uma norma coletiva, independente
e dotada de poder coercitivo sobre o indivíduo. Dessa forma, o próprio
nascimento já estaria enquadrado em expectativas socias, e dentro de uma das
instituições mais primitivas, a família, já seriam impostas regras acerca de
uma conduta a ser seguida.
Defensor do método, Durkheim
afirma que os substratos passionais da nossa consciência interferem na formulação das idéias, ou seja, para que
cheguemos a um conhecimento, é necessário analisarmos um determinado fato
desgarrados à concepções interiores ou pré-conceitos, pois estes obstaculizam a
busca pela verdade. Assim, ele reafirma Bacon, que já enfatizava o cambate aos ídolos
da mente. Fazer sociologia é um exercício racional e não passional.
Gustavo Lelles de Menezes Direito-Noturno
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