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segunda-feira, 15 de abril de 2013

A moldagem do indivíduo



Durkhein define fato social como um grupo de fenômenos que consistem numa maneira coletiva e geral de agira, pensar e sentir que são exteriores aos indivíduos, tais como crenças e tendências práticas, que são capazes de exercer um poder de coerção sobre os indivíduos.

Há fenômenos sociais que existem independentemente da vontade do indivíduo, este é fortemente influenciado desde a infância na sua maneira de pensar e agir, o que leva cada ser a reproduzir cópias de ideias, acreditando que as está criando.

Quando alguém tenta quebrar uma dessas regras pré-estabelecidas pela sociedade, sofre uma coerção direta ou indireta, podendo ser desde alvo de olhares maldosos a um ser excluído do restante da população. Começa, portanto, uma grande luta do “infrator” contra o restante, e mesmo que aquele consiga superar o conflito, ele estará constantemente em choque com a sociedade.

Logo, o indivíduo é, na maioria das vezes, um ser forjado pela sociedade, ele é manipulado de tal forma que a coerção que sofre se torna algo tão natural que adquire caráter de hábito, que o ser pratica por ser algo aprendido com a família, na escola, etc. Algo que ocorre comumente na educação das crianças, que são induzidas a raciocínios por outrem, obrigadas a serem obedientes, terem higiene, manterem o ambiente em que estão organizados, aos poucos a sociedade força aquilo que está incrustado de maneira cíclica e repetitiva em seus novos componentes, facilitando para que não surjam novas ideias, teorias, maneiras de se pensar. De tal modo que os seus membros tornam-se robotizados, incapazes de formular uma solução para os problemas sociais que tornam a aparecer.
Enfim, contribuem para que o sistema vigente continue vigorando, ignoram suas falhas, maquinizam o homem, destroem a capacidade que nos diferencia do restante do mundo animal.

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