Durkhein define fato social como um grupo de fenômenos que consistem
numa maneira coletiva e geral de agira, pensar e sentir que são exteriores aos
indivíduos, tais como crenças e tendências práticas, que são capazes de exercer
um poder de coerção sobre os indivíduos.
Há fenômenos sociais que existem independentemente da vontade do
indivíduo, este é fortemente influenciado desde a infância na sua maneira de
pensar e agir, o que leva cada ser a reproduzir cópias de ideias, acreditando
que as está criando.
Quando alguém tenta quebrar uma dessas regras pré-estabelecidas pela
sociedade, sofre uma coerção direta ou indireta, podendo ser desde alvo de
olhares maldosos a um ser excluído do restante da população. Começa, portanto,
uma grande luta do “infrator” contra o restante, e mesmo que aquele consiga
superar o conflito, ele estará constantemente em choque com a sociedade.
Logo, o indivíduo é, na maioria das vezes, um ser forjado pela
sociedade, ele é manipulado de tal forma que a coerção que sofre se torna algo
tão natural que adquire caráter de hábito, que o ser pratica por ser algo
aprendido com a família, na escola, etc. Algo que ocorre comumente na educação
das crianças, que são induzidas a raciocínios por outrem, obrigadas a serem
obedientes, terem higiene, manterem o ambiente em que estão organizados, aos
poucos a sociedade força aquilo que está incrustado de maneira cíclica e
repetitiva em seus novos componentes, facilitando para que não surjam novas
ideias, teorias, maneiras de se pensar. De tal modo que os seus membros
tornam-se robotizados, incapazes de formular uma solução para os problemas
sociais que tornam a aparecer.
Enfim, contribuem para que o sistema vigente continue vigorando, ignoram
suas falhas, maquinizam o homem, destroem a capacidade que nos diferencia do
restante do mundo animal.
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