O individualismo versus o coletivismo para Émile Durkheim é uma questão na qual o autor opta pelo coletivo para poder analisar os fatos sociais, pois o comportamento do indivíduo é todo moldado pela sociedade na qual ele nasce, cresce e vive.
Durkheim define os fatos sociais como os comportamentos referentes a um determinado grupo social e histórico, que representam sua cultura, forma de agir, de se expressar e de se relacionar. Estes mesmo devem ser visto como coisas e exercem função coercitiva sobre as pessoas. Essa coerção que o ser humano sofre está presente desde o nascimento, e é neste momento em que o mesmo nasce que ele é inserido na sociedade para o filósofo.
Pode-se afirmar que essa coercibilidade privou o desenvolvimento humano ao longo dos tempos, pois desde o nascimento se insere o homem numa sociedade com padrões prontos, linguagem estabelecida e conceitos de correto e errado formados. E o ser humano simplesmente absorve por osmose sem contestação ou tentativa de mudança desses fatos sociais. Seguir tendências a respeitos de literatura, arte, religião e moda são exemplos da ação da coerção dos fatos sociais sobre o indivíduo, afinal aquele que “ousar” inovar na forma de falar, de se vestir, pensar ou crer será friamente julgado pela sociedade.
Desde a época de Durkheim até os dias atuais o ser humano sofre com essa ação social, pois manifestação individual não é considerada um fato social e sendo assim não é aceita pela sociedade. É cômodo lidar com os que no é comum e igual, porém extremamente complicado assimilar o que nos é diferente.
Camila Gabriele Pereira de Faria1º ano Direito Noturno
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