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domingo, 24 de junho de 2012

A racionalidade weberiana


Max Weber, famoso sociólogo alemão, baseia suas análises na chamada ciência empírica, isto é, ele analisa as concretudes da vida e não suas abstrações. Dessa forma, ele comprova o seu racionalismo, pois analisa somente os casos que podem ser explicados pela razão. Consequentemente ele é contrário aos dogmatismos presentes na ciência, dizendo que isso pode estar presente apenas na religião.
            Outro aspecto fundamental para o estudo de weber é entender o seu compreensivismo, ou seja, compreender o sentido da ação social, que é determinada por um sentido e movida por certos valores. Nesse sentido ele afirma que é preciso ‘’compreender  a ação do outro a partir da compreensão do mesmo’’, não permitindo que o cientista, dessa forma, transborde seus valores para as suas análises.
            A partir desses conceitos ele elabora passos para a compreensão dos fatos científicos. São eles: a análise dos objetos, seguida da análise das combinações de fatores, da procura por conexões anteriores e, por último, do estabelecimento das chamadas ‘’constelações de possibilidades’’ para o futuro. Finalmente ele estabelece a forma de se atingir a verdade científica, a qual advém da comparação entre os fatos e o que ele denomina tipo ideal, isto é, aquilo que é objetivamente possível, mesmo que por vezes seja considerado utópico.
            Por essas e outras considerações tão pertinentes, Weber atingiu tamanho reconhecimento mundial. E mesmo que por muitas vezes criticado, seu estudo se mostra indispensável.

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