A compreensão do materialismo histórico e sua
dogmática, na análise de Max Weber, sofreram criticas no que condiz a
estagnação das relações entre trabalho e formas de produção sendo que, para
ele, essa dogmática acaba por não explicar os fatos sociais. Daí sua critica a
proposição marxista da luta de classes como forma de integrar esses fenômenos.
Marx
trata o materialismo histórico como a ferramenta capaz de incitar revoluções,
sendo esse inspirado nas relações entre sujeitos pelas quais fica evidente a
exploração de homens por outros homens, tornando evidente a necessidade de mudança
na ordem social. Assim sendo, fica claro para Marx, que a única maneira de se
realizar uma revolução é a revolta das classes oprimidas contra as opressoras,
a chamada luta de classes, que segundo ele historicamente, sempre regeram as
mudanças de regime.
Mas de
que forma então realizar as mudanças sociais sem que o materialismo histórico de
Marx interfira no proceder revolucionário? É necessária para Weber uma
ponderação a respeito das influências que as formas culturais exercem sobre a
estrutura política e econômica da sociedade. Sendo inevitável a implementação
de ideias como forma de alcançar uma ordem burocrática que atendesse as necessidades
do mundo moderno.
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