Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
Estratificação social Ao longo dos séculos, vários foram os conflitos ocorridos entre os homens, causados por diversos fatores, mas tendo sempre um denominador comum, a desigualdade. Fator esse que ao longo da historia se desenvolveu junto com os avanços na tecnologia, e hoje é um dos fatores que consolidaram a nossa atual sociedade. A partir do século XV tem-se o rompimento com o período medieval e inicio da chamada indústria capitalista, ou seja, ate então o trabalhador criava o seu produto, sendo o seu dono, mas com o inicio da indústria, o trabalhador passa a não ter direito sobre o que faz, promovendo assim um distanciamento social cada vez maior entre dois grupos, os burgueses donos das fabricas e bancos, e o proletário que é a mão de obra. Temos com isso uma separação entre duas classes que a partir de então vão se distanciando cada vez mais, e desencadeando conflitos ao longo da historia, onde no final o resultado é a morte excessiva da classe mais pobre. Essa indústria capitalista passa a funcionar como uma pilha, composta por dois polos sendo um o que tem a sua massa aumentada, enquanto o outro polo tem sua massa reduzida, e onde esse ciclo gera a energia, da mesma forma os burgueses tem seu dinheiro aumentado, enquanto o proletariado trabalha mais e ganha menos, e gera com esse ciclo o lucro. Muitos foram os pensadores e filósofos que tentaram romper com esse ciclo, onde o grupo que mais trabalha, é o que menos ganha, enquanto o outro grupo desfruta dos lucros, e tentando assim romper com essa “sociedade estamental”, diluindo a desigualdade que é à margem de inúmeros problemas. Mas o maior problema encontra-se no homem, que sempre acaba agindo de forma egoísta e com isso continua a salientar uma desigualdade que não deveria existir.
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