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segunda-feira, 9 de abril de 2018


Peões num tabuleiro de xadrez
Tento como objeto de estudos os Fatos Sociais, que são tudo o que for exterior ao indivíduo, coletivo e coercitivo, Durkheim acredita que uma sociedade anterioriza e projeta a dinâmica entre os indivíduos. Assim, qualquer habito pessoal é programado pelo coletivo e não pelo indivíduo. Durkheim vê a sociedade como um organismo vivo, divido em partes, que pode apresentar anomias, ou seja, fugir do que se é considerado normal, o que pode comprometer o equilíbrio da sociedade.
Mesmo tendo, de certo modo, um pensamento um tanto quanto positivista, ao reduzir todos ao fato social, a magnitude de sua obra se encontra no predomínio do conjunto, ao invés de cada um, do social sobre o individual. Assim como no filme “A Onda”, no qual um professor faz um experimento pedagógico, criando um movimento em que ele é o líder. Esse movimento faz com que os alunos passem a obedecer todos os princípios contidos no grupo e fazendo com o que os alunos não admitissem nenhuma divergência de ideias.
A partir da análise desse filme, percebe-se que o pensamento Durkheimiano dialoga com qualquer tipo de ditadura e com movimentos que reprimem as liberdades individuais. Desse modo, as linhas de pensamento exageradamente focado no coletivo são possíveis. Essas linhas de pensamento fazem dos indivíduos apenas peões em um jogo de xadrez, os quais sempre “agem” de acordo com o que beneficie o jogo e não eles próprios como indivíduos.


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