Eu sei nada... mas o que é nada?
Seria a ausência de tudo? Mas o que é tudo?
Eu não sei nem do nada.
Alguém me diz: “ Você tem que racionalizar...”
Tá, então deixa eu raciocinar...
De onde eu vim? Pra onde eu vou?
Bom, eu sei onde eu estou...
Olha, por experiência, posso dizer com excelência e fazer
ciência:
Saiu pra fora do portão:
Poluição, desgosto a céu aberto;
Televisão, cortador de intelecto;
Escravidão, cifrão pro seu comércio;
Objetivos incompletos;
Padrão, ilusão, divisão...
Enfim: explosão de dejetos
Guerra em eclosão, não há escapatória, não sei se devo
acreditar na sua moral provisória.
Dúvidas consagradas pelo descaso, ungidas com seu óleo
sagrado.
Mas eu sigo, persisto, insisto,
Busco vitória total sobre sua falsa visão imparcial.
Penso, logo existo...
Mas quem nunca existiu e não desistiu de lutar?
Será que tem lugar no pódio da sua competição de ódio?
“ Sejamos moderados, não vamos apelar”
Sua razão serve a quem?
Você vem me fazer de refém, mas não vou ficar aquém,
Eu vou além!
Comigo não tem essa de “ não, senhor” e “ sim, senhor”.
Senhor por quê? Quem foi que disse que você manda no rolê?
Não tem reação sem ação.
Mas é tanta ilusão, falsidade,
Que a liberdade por um triz me faz acreditar em Matrix.
Infeliz, amarrada
nessa locomotriz,
pronta pra cair no precipício.
Internada nesse hospício maldito,
sou resquício de um passado perdido.
Mas o trem não para... O trem não para
Eu me conheço, eu tenho marra,
Eu vou desatar as amarras.
O trem não para...
O trem não para, o trem é bala, parceiro,
você é só passageiro que acabou de subir...
Você não sabe de nada...
Lauriene Ellen Borges de Bem- 1º Direito ( Noturno)
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