Marx e Engels dissertam sobre uma constante na historía da civilização: a luta entre classes. Segundo eles, os meios de produção mudaram ao longo dos séculos sem resolver o conflito estabelecido entre dominantes e dominados. Assim, mesmo com o declínio da unidade produtiva feudal e a substituição dessa por manufaturas mais eficiêntes, a massa empobrecida saiu do campo para estabelecer-se na cidade mudando apenas seu nome. De servos passaram a ser proletáriado.
As fabricas multiplicaram-se a medida que a demanda do mercado aumentava. Conveniêntemente, da-se a expansão marítima e com a dominação de novos territórios ocorre também a expansão de mercado consumidor, o qual serviu de escape para os produtos europeus incentivando a burguesia europeia. Para aumentar a produção, novas tecnologias são implantadas as quais aumentam a eficiência produtiva na mesma proporção que alienam o trabalhador.
As inovações tecnológicas também possibilitaram uma desvinculação da materia-prima da fabrica e do mercado consumidor. Essa independência entre estágios produtivos e mercado consumidor tornou viável e bem sucedida a expansão do comércio de forma globalizada. Aquela burguesia, inicialmente europeia, via-se com domínio global de mercado. Seu lucro também crescia e segundo Marx e Engels possibilitou grandes feitos: " Realizou maravilhas que superavam de longe as pirâmides egípcias, os aquedutos romanos e catedrais góticas".
A burguesia mostra seu poder economico assim como os faraós egipcios. Seus grandes feitos arquitetonicos estão ao nosso redor mostrando o grande poder que tal classe detem, utilizados para celebrar o grande explendor do capitalismo. Consiste em um meio de propaganda que, unido ao rápido aperfeiçoamento de todos os instrumentos de produção e aos meios de comunicação imensamente facilitados, "arrasta todas as civilizações, até as mais bárbaras, para a civilização".
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