Em contramão a ciência.
No decorrer da história, teve-se uma intensa busca pela obtenção do conhecimento. No século XVI e XVII, René Descartes e Francis Bacon propuseram novos métodos para esse fim, sendo eles respectivamente o racionalismo e o Empirismo, que mais tarde seriam o alicerce para a ciência moderna. No entanto, percebe-se que na idade contemporânea, novos métodos vêm surgindo, mas estes, pautados no senso comum e não sendo providos de racionalidade. Esse fenômeno vem contribuindo para o surgimento de pseudociência e de falsas verdades.
Primeiramente, mesmo o racionalismo e o empirismo possuindo divergências, ambos os métodos usavam da lógica e da racionalidade. O primeiro era pautado no raciocínio, que através de proposições poder-se-ia chegar à verdade enquanto o segundo se baseia na experiência sensível. A junção desses métodos com aprimoramentos deu origem a aos fundamentos da ciência moderna.
Entretanto, mesmo com os avanços de Bacon e Descartes no âmbito da metodologia científica, formas supersticiosas e
irracionais de adquirir conhecimento ainda se fazem presente. Exemplos como terra convexa (encurtador.com.br/dhozU) e movimentos antivacina(https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/entenda-o-que-e-o-movimento-antivacina/ ), demonstram como a verdadeira ciência vem perdendo espaço entre a sociedade.
Portanto, percebe-se que nos tempos modernos, mesmo após as reformas propostas por Bacon e Descartes, a metodologia científica baseada em fundamentos racionais não atingiu toda sociedade, caracterizando em indivíduos tomados pela ignorância.
Luiz Miguel M. Navarro- Direito 1° Matutino.
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