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segunda-feira, 9 de março de 2020

     Humanidade e Racionalidade

Desde o Renascimento e posterior Iluminismo, o ser humano passa a adotar novas formas de encarar o cosmo. A partir deles, o homem deixa de colocar sua fé como a principal base para responder suas dúvidas e fazer ciência.
    Com Descartes e Bacon, a racionalidade e experiência se tornaram os novos precirsores de qualquer forma de ciência.
    No entanto, no campo das ciências humanas, não somente a razão e experiência devem levadas em conta, fato que tem muitas vezes acontecido, gerando problemas de cunho social.
    A exemplificar, imaginemos o caso do sistema de reserva de vagas para as universidades, disponibilizados para alunos de escola pública. Nesse caso, o ensino do qual os estudantes de escola pública tem acesso é, geralmente, desnivelado por baixo, se comparado às escolas pagas, que sabemos terem acesso apenas pessoas de classe média-alta. Dessa forma, antigamente se mostrava muito raro o acesso desses alunos da rede pública e, através de pesquisas, concluiu- se que a disparidade econômica influenciava totalmente o acesso meritocrático das universidades. Até esse ponto vemos o exercício da razão e da experiência para desvendar as nuances da sociedade. Porém, não se pôde parar por aí, pois o problema não havia sido resolvido, havia sido apenas detectado.
   Para que o acesso ficasse mais equilibrado, foi necessário o uso da subjetividade, ou seja, da interpretação não objetiva da situação, onde as instituições aderem um suporte que poderia ser encarado como injusto da parte lógica, onde facilitariam para alguns, em detrimento de outros, mas totalmente necessário para o pareamento de chances de todos como cidadãos.
   Dessa forma, é fundamental que usemos nossa lógica para interpretar a sociedade, é importante que façamos experiências para provar nossas teorias, no entanto, é saudável que não fechemos nossos olhos humanos, quando notarmos que a ciência e seus dados estatísticos não resolvem automaticamente todos os problemas

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