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domingo, 18 de março de 2018

Razão, Dúvida e Indução.



 Em “O discurso do método”, o filósofo francês René Descartes busca uma forma regular de se produzir ciência, por meio de um método científico simples, seguro e objetivo, capaz de direcionar a mente humana. No contexto do Renascimento Cultural europeu e das Reformas Religiosas, Descartes colocava em cheque os conhecimentos anteriores, questionando a função das tradições como formas de gerar conhecimento.

Em seu livro, o francês também coloca em pauta o fato de a razão ser o principal instrumento para a verdade e a dúvida o princípio básico da ciência. Em outras palavras, Descartes duvidava de tudo que era posto como verdade na sociedade e, quando todas as dúvidas eram cessadas por meio do raciocínio e da pesquisa racional, chegava em uma verdade absoluta. Com a máxima “penso, logo existo”, o filósofo postula que o ato de duvidar prevê a existência de um pensamento e, consequentemente, a existência de um “eu”.                                                                          

 Outro filósofo que usou a razão como base de sua filosofia foi o inglês Francis Bacon que, em sua obra “Novum Organum”, classificou a razão como auxiliar da experiência.

Bacon acreditava em um método experimental, que levaria à busca do conhecimento e da verdade: a indução, em que uma conclusão era elaborada a partir de um caso particular e aplicada de forma geral em outros. É importante ressaltar, portanto, a importância da experiência para a interpretação do mundo, segundo a visão do inglês.

 Também criador de uma máxima, “ saber é poder”, Bacon julgava que o pensamento indutivo levaria ao conhecimento absoluto, além de ser o caminho para o homem aprender a  usar as forças da natureza a seu favor.

Tainah Gasparotto Bueno
Direito Diurno - 1º ano 

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