Auguste Comte propôs uma
transformação na história do desenvolvimento humano através de uma
reorganização social baseada na reforma intelectual do homem, adotando o
positivismo como estado ideal para o avanço da humanidade. Entre suas ideias,
Comte propagou os conceitos de ordem e progresso, havendo dependência mútua
entre ambos, já que a ordem tem o progresso como objetivo, e o progresso só se
torna possível com a existência da ordem.
O Brasil sofreu forte influência de tais conceitos e estampa “Ordem e Progresso” ao centro da sua bandeira nacional. Entretanto, ao tirar tais ideias dos livros filosóficos e das exposições de Comte, observa-se que o projeto de evolução não se firmou de maneira ampla na sociedade brasileira. Diante de tal quadro, resta-nos questionar: é possível instaurar a ordem e reprimir grandes lutas e mudanças entre as classes sociais brasileiras? E mais: o progresso em nosso país atinge a todos de maneira proporcional?
Comte acreditava que a felicidade pode alcançar indivíduos de todas as condições, sendo elas desempenhadas com honra e aceitas de maneira conveniente, mas o panorama social brasileiro atual indica desigualdade colossal entre a elite financeira do país e a camada mais baixa da pirâmide socioeconômica, que não tem acesso a condições dignas de sobrevivência, se vê marginalizada, não recebe assistência suficiente do Estado e, consequentemente, vive infeliz. Enquanto isso, a máquina de riquezas da nação abastece os bolsos mais abastados e o progresso, a finalidade pela qual se aplica a ordem, atinge os diferentes grupos sociais em medidas extremamente desproporcionais.
Por fim, é necessário compreender que a manutenção da atual conjuntura social brasileira é inviável e afeta os direitos básicos do mais pobres, que não foram protegidos de maneira eficiente nos últimos séculos. Sendo assim, a bandeira nacional e a situação real do Brasil protagonizam um antagonismo, já que a “Ordem” presente no símbolo do país não pode ser levada a cabo em um contexto onde tal controle rígido do cenário social evitaria a ascendência dos grupos desprivilegiados. O “Progresso”, por sua vez, tem sido observado de maneira distorcida na realidade, visto que atinge apenas os mais ricos e não tem grande utilidade no apoio à população que vive à margem da sociedade.
Vitor Silva Muniz - Direito (matutino) / Turma XXXV
O Brasil sofreu forte influência de tais conceitos e estampa “Ordem e Progresso” ao centro da sua bandeira nacional. Entretanto, ao tirar tais ideias dos livros filosóficos e das exposições de Comte, observa-se que o projeto de evolução não se firmou de maneira ampla na sociedade brasileira. Diante de tal quadro, resta-nos questionar: é possível instaurar a ordem e reprimir grandes lutas e mudanças entre as classes sociais brasileiras? E mais: o progresso em nosso país atinge a todos de maneira proporcional?
Comte acreditava que a felicidade pode alcançar indivíduos de todas as condições, sendo elas desempenhadas com honra e aceitas de maneira conveniente, mas o panorama social brasileiro atual indica desigualdade colossal entre a elite financeira do país e a camada mais baixa da pirâmide socioeconômica, que não tem acesso a condições dignas de sobrevivência, se vê marginalizada, não recebe assistência suficiente do Estado e, consequentemente, vive infeliz. Enquanto isso, a máquina de riquezas da nação abastece os bolsos mais abastados e o progresso, a finalidade pela qual se aplica a ordem, atinge os diferentes grupos sociais em medidas extremamente desproporcionais.
Por fim, é necessário compreender que a manutenção da atual conjuntura social brasileira é inviável e afeta os direitos básicos do mais pobres, que não foram protegidos de maneira eficiente nos últimos séculos. Sendo assim, a bandeira nacional e a situação real do Brasil protagonizam um antagonismo, já que a “Ordem” presente no símbolo do país não pode ser levada a cabo em um contexto onde tal controle rígido do cenário social evitaria a ascendência dos grupos desprivilegiados. O “Progresso”, por sua vez, tem sido observado de maneira distorcida na realidade, visto que atinge apenas os mais ricos e não tem grande utilidade no apoio à população que vive à margem da sociedade.
Vitor Silva Muniz - Direito (matutino) / Turma XXXV
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