Durkheim apresentava as instituições da sociedade como
Células, que cumpriam seu papel funcional dentro de um universo em que a
sociedade seria um organismo vivo, assim as instituições seriam fruto não de
uma inspiração ou de idéias e invenções humanas, mas sim da necessidade, uma
causa eficiente dentro de um organismo.
O grande problema dessa perspectiva funcionalista é, como em
outros pontos do pensamento Durkheimiano, ignorar a singularidade, a
particularidade e a individualidade dos seres humanos, que apesar de ser parte
integrante da sociedade, como está na teoria, também são imprevisíveis, para
bem a para mal, uma área que é ignorada.
O Funcionalismo pode ser muito útil se interpretado a luz
das individualidades, principalmente dentro da estrutura do estado, se cada
instituição, cada parte, cumprir seu papel e satisfazer a ‘’causa eficiente’’ a
que foi criada com certeza a máquina administrativa funcionária melhor, mas
estender o funcionalismo a pessoa humana, ignorando suas particularidades,
parece ser no mínimo temerário.
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