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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Consciência coletiva

     Sociólogo francês, Durkheim viveu numa Europa conturbada por guerras e em vias de modernização, e sua produção reflete a tensão entre valores e instituições que estavam sendo corroídos e formas emergentes cujo perfil ainda não se encontrava totalmente figurado.
Influenciado pela Revolução Francesa e Industrial e autores como Sartre, Saint Simon e Comte, o sociólogo acreditava que a humanidade avança ano sentido de seu gradual aperfeiçoamento, governada por uma força inexorável: a lei do progresso.
     Em sua análise social, ele afirma que os fenômenos que constituem a sociedade têm sua origem na coletividade e não em cada um dos seus participantes, e que há uma predominância do todo sobre as partes, ou seja, a sociedade se sobrepõem ao indivíduo.
     Quanto mais extensa é a consciência coletiva, mais a coesão entre os participantes da sociedade examinada refere-se a uma conformidade de todas as consciências particulares a um tipo comum, o que faz com que todas se assemelhem e, por isso, os membros do grupo sintam-se atraídos pelas similitudes uns com os outros, ao mesmo tempo que a sua individualidade é menor.
     Com base nessa consciência coletiva, é possível concluir que, independente dos acontecimentos, a sociedade se refaz moralmente , reafirma os sentimentos e ideias que constituem sua unidade e personalidade, pois o corpo social sempre estaria unido, apoiando-se na ideia de alteridade também. Isso garante a coesão, vitalidade e continuidade do grupo, e assegura energia a seus membros.

Giovani Rosa - 1º Direito Noturno

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