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domingo, 25 de março de 2012

Saber é Privilégio


Em sua obra “Novo Organum”, Francis Bacon defende, basicamente, que o conhecimento, o saber e a ciência devem gerar frutos, ou seja, ações concretas para o bem-estar do homem. E que para isso, o caminho fundamental se dá através da experiência e da dominação da natureza.

O homem seguiu muito dos passos indicados por Bacon: passou a utilizar-se da ciência para produzir resultados, no entanto,nem tudo foi destinado ao tal bem-estar, foram desenvolvidas tecnologias capazes de curar doenças, mas também de provocá-las; passou a estudar a e dominar a natureza, todavia isso não trouxe tantas melhorias como se previa, sabe-se que a devastação e exploração exaustiva do meio ambiente afetam drasticamente a vida humana.

O que vemos, tanto na história como hoje, é que o saber passou a ser instrumento de dominação e superioridade. Desde a Revolução Industrial protagonizada pela Inglaterra até o Imperialismo Norte Americano, a regra é clara: quem possuir mais conhecimento se torna hegemônico e poderoso sobre o resto do mundo. Ou seja, o saber virou monopólio e é usado ou como arma para destruir o próprio homem ou para privilegiar uma minoria e assim servir como mercadoria ( como acontece com alguns remédios cuja patente eleva os preços e limita o acesso).

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