O novo método científico criado por Francis Bacon rompe com a ideia de construção do conhecimento até então. Quando o cultivo das ideias era o caminho para produção de ciência, onde a base consistia na filosofia dos gregos, Bacon estabelece um novo caminho, o qual tem por objetivo provar as prénoções através da experimentação. Ou seja, a regulação da mente deve-se dar através dos mecanismos da experiência.
Podemos nos perguntar o que a filosofia dos gregos produziu para beneficiar a vida? “Os gregos, com efeito, possuem o que é próprio das crianças: estão sempre prontos para tagarelar, mas são incapazes de gerar, pois, a sua sabedoria é farta em palavras, mas estéril de obras.” Para Bacon a mente produz muito, mas são poucas as ações. Uma coisa é certa, a partir do momento que existe a necessidade as ideias se transformam em ação.
A percepção de mundo para Bacon ocorre sempre através da observação da natureza, porém esta observação não pode ocorrer através dos sentidos, os quais são algo enganador. A verdadeira interpretação da natureza se cumpre com experimentos adequados, sobre os quais os sentidos fazem-se necessários. Sendo assim, os sentidos julgam os experimentos e estes julgam a natureza.
Ademais, a verdadeira interpretação do mundo deve abandonar qualquer tipo de idolatria, pois a existência de ídolos leva o homem a agir por intermédio dos sentidos, o que consequentemente obstrui a mente humana a ponto de ser difícil o acesso da verdade.
Matheus da Silva Mayor
Podemos nos perguntar o que a filosofia dos gregos produziu para beneficiar a vida? “Os gregos, com efeito, possuem o que é próprio das crianças: estão sempre prontos para tagarelar, mas são incapazes de gerar, pois, a sua sabedoria é farta em palavras, mas estéril de obras.” Para Bacon a mente produz muito, mas são poucas as ações. Uma coisa é certa, a partir do momento que existe a necessidade as ideias se transformam em ação.
A percepção de mundo para Bacon ocorre sempre através da observação da natureza, porém esta observação não pode ocorrer através dos sentidos, os quais são algo enganador. A verdadeira interpretação da natureza se cumpre com experimentos adequados, sobre os quais os sentidos fazem-se necessários. Sendo assim, os sentidos julgam os experimentos e estes julgam a natureza.
Ademais, a verdadeira interpretação do mundo deve abandonar qualquer tipo de idolatria, pois a existência de ídolos leva o homem a agir por intermédio dos sentidos, o que consequentemente obstrui a mente humana a ponto de ser difícil o acesso da verdade.
Matheus da Silva Mayor
Nenhum comentário:
Postar um comentário