A música Que País é Esse?, da Legião Urbana, critica a corrupção e o caos social no Brasil. O trecho:
"Terceiro mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?"
Mostra uma realidade que ainda se repete. Hoje, vemos a violência aumentar, a extrema-direita crescer, direitos sendo retirados e conflitos como a guerra na Palestina se intensificarem. Isso faz muitos se perguntarem se estamos caminhando para o fim do mundo.
Por outro lado, a história já passou por momentos difíceis e sempre encontrou formas de seguir em frente. O maior problema talvez seja a falta de esperança da geração atual. Muitos jovens enfrentam dificuldades para conseguir emprego, sentem-se desmotivados e preferem se afastar da política. Ao mesmo tempo, os movimentos sociais perdem força, e a polarização política só aumenta.
Mas o caos não significa que não haja resistência. Ainda existem pessoas lutando por mudanças, defendendo direitos e tentando construir um futuro melhor. A guerra em Gaza, por exemplo, não é só um conflito territorial, mas uma disputa histórica e religiosa que reflete as desigualdades do mundo. Além da destruição física, há também um apagamento cultural e identitário dos povos oprimidos.
Talvez a questão não seja se estamos no fim do mundo, mas sim que mundo queremos construir. A música da Legião Urbana continua atual porque as injustiças ainda existem. Mas, se o futuro é incerto, a mudança depende da organização política, da educação e da união das pessoas para criar um caminho diferente.
Isabelle Moulin Gonçalves - 1 ano de Direito (Matutino)
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