Durante o curso da história do homem e da sociedade pode-se perceber o estabelecimento de uma “ordem” comum no mundo, mas que infelizmente não condiz com a necessidade da população (de qualidade de vida e igualdade), uma vez que é pautada na desigualdade social e na manutenção do poder de uma pequena minoria. A ordem imposta pelo sistema atual é caracterizada por ideais conservadores, preconceituosos e violentos, além disso, crises humanitárias, socioeconômicas e climáticas também são consequências dessa “ordem” desumana.
Diante disso, temos questões como o conflito armado entre Israel e Palestina, que gerou o grande genocídio do povo palestino, além da destruição de sua economia e território, grandes crises climáticas, decorrentes do aquecimento global, grupos negacionistas, pessoas passando fome, como também discursos discriminatórios contra grupos vulneráveis. Esse cenário é triste e traz uma grande sensação de impotência para aqueles que refletem e tem desejo de mudança, entretanto, existe esperança em indivíduos críticos, que desejam um mundo melhor, longe da “ordem” imposta pela elite que rege a sociedade.
Dessa maneira, é imprescindível notar a grandeza das ações feitas por indivíduos com sede de mudança, que organizam-se em grupos objetivando ajudar o próximo, seja ativamente, através de mutirões, doações, mobilizações ou projetos voluntários ou simplesmente lutando por uma causa. Como exemplo, as doações em massa feitas após o desastre natural no Rio Grande do Sul, dando o suporte necessário para os grupos afetados com o ocorrido, já que muitas vezes, o próprio Estado não é capaz de lidar com a situação da melhor forma possível, ou a luta por uma causa como as pressões feitas por grupos, principalmente estudantis, na adesão de cotas raciais, já uma realidade nas principais universidades do estado de SP, e mais recente, as cotas trans, assim, lutando no combate à exclusão social, com foco no ambiente acadêmico universitário.
Diante do exposto, tem-se que a esperança para uma reordenação harmônica do mundo é a sensibilização da sociedade para as causas do próximo como se fossem as suas próprias, até porque você e o outro vivem em uma mesma sociedade, portanto, aquilo que afeta a realidade do outro, também afeta a sua, seja isso positivo ou negativo. Sendo assim, a mobilização humana é essencial no enfrentamento da “ordem” excludente que rege a sociedade atual
Por Catharina Passos Tomasella - 1 ano Direito (matutino) , sobre a temática "Um mundo fora de ordem, ou uma ordem fora do mundo"
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