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segunda-feira, 27 de julho de 2020

"Cura gay"

 “Não sou obrigado a gostar de ninguém. Tenho que respeitar, mas, gostar, eu não gosto.” , essa foi uma das frases proferidas por Jair Bolsonaro em uma entrevista a revista Playboy, na qual ele afirma que "seria incapaz" de amar um filho homossexual. Tal entrevista dialoga muito bem com o livro "O imbecil coletivo" de Olavo de Carvalho, autor prestigiado pelo presidente, que não tem medo de falar a verdade sobre assuntos polêmicos. Essa afirmação de Bolsonaro tem muito fundamento quando pensamos na ideia do "Direito à repugnância" levantada por Olavo em seu livro, a qual afirma que ao negarmos os fatores científicos e biológicos, estamos nos enganando e é isso que os homossexuais querem, pois assim eles podem ganhar vantagens por meio de direitos específicos e políticas públicas, e continuar a proferir seus desejos sexuais. 
 Além desses pontos, o autor também aponta que a homossexualidade é um desvio, ou seja, uma deficiência (assumida pela OMS como um transtorno até 2019 e que deveria ter continuado assim) que precisa ser corrigida para se manter a ordem social. Nesse sentido, surge a necessidade de implementação de um tratamento para esses cidadãos que não queiram continuar doentes, uma "Cura gay", assistida por médicos e psicólogos que queriam contribuir com a ciência em prol do todo. 
Portanto, a afirmação de Bolsonaro é correta, uma vez que tem fundamento teórico, segue os padrões normais da sociedade, os quais visão a perpetuação da espécie e estão vinculados com a moral e a ciência e não desrespeita nenhum direito vigente, uma vez que ele usa de seu Direito à liberdade de expressão e repugnância.
Julia Dolores - Direito matutino. 
OBS: esse texto não representa a real opinião da autora, sendo apenas uma atividade proposta pelo professor. 

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