A evolução ate o ceticismo
Nietzsche diz ‘’Não há fatos
eternos, como não há verdades absolutas’’. A nossa sociedade ocidental se
firmou através do aperfeiçoamento, e do desenvolvimento das antigas teorias,
que ao longo de anos foram desmentidas, ou complementadas, e deram origem ao método
cientifico atual, que ainda é passivo de mudança.
O período pré-socrático é repleto
de teorias que uniam a razão com o místico, tendo por base a teoria dos 4 elementos
onde acreditava-se que tudo derivava da água, do fogo, do ar e da terra. Essa
teoria ao longo dos anos foi questionada e deu origem a um novo postulado
formulado através da observação da areia, criando-se então a primeira teoria atômica,
onde toda matéria seria formada por minúsculos pedaços de matéria, que unidos
aos milhares daria a forma que ela tem.
Da mesma forma Descartes rompe
com os preceitos de seu tempo, e demonstra por seus próprios métodos que o
caminho da ciência ainda que longo deve ser sempre reto, e não deve se desviar
do seu próprio fim, desapegando-se assim de qualquer preceito místico, ou de
qualquer teoria duvidosa. Firma sua teoria em cima de uma verdade imutável, ao
qual chamou de base, e a partir dela consegue desenvolver o método cartesiano,
que consiste em 4 etapas.
Sua primeira base era desenvolver
seus experimentos obedecendo as leis e costumes de seu país e a toda forma de
sua criação, sem tentar intervir nos resultados por proposições próprias. A
segunda máxima consistia em se manter firme aos experimentos e as técnicas que
ele aceitou utilizar. A terceira era a consciência de que quem deveria ser
mudado era sua própria consciência e não as ordens gerais do mundo. Por fim seu
quarto principio consistia em se consolidar apenas na razão não sendo
influenciado por terceiros. Suas teorias se resumem assim no ceticismo que
Descartes assumiu, não manifestando opinião a nada, e se atendo apenas ao seu
método e aos resultados que obteria.
Dessa forma a ciência continua a
se desenvolver, sempre através do aperfeiçoamento de teorias que são constantemente
revistas e muitas vezes contestadas, buscando assim a verdade absoluta, sem a
intervenção do místico ou de mentiras, tendo como guia o cartesianismo criado
por Descartes.
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