A teoria da psicologia das massas é proposta pelo sociólogo francês Gustave Le Bon , nos meados do século 20. Esse fundamento se baseava na ideia de que a “massa” da sociedade influenciaria as ações e ideias de todo corpo social, não abrangendo tais influências ocorreria a descriminação e a exclusão do conviver social. Essa massa pode ser considerado o meio influente, não necessariamente a ideia da maioria, mas sim o pensamento predominante e hierarquizada. Assim, em um mundo capitalista torna-se comum a influência dos mais poderosos e a monopolização se torna corriqueiro.
Na visão de Marx, a sociedade de massas é um produto do modo econômico vigente, no caso o capitalismo, que ocorre uma divisão de trabalho alienante para o trabalhador e acumulação de capital sobre a exploração dos mesmos. Então, essas relações levam a uma hegemonização do trabalho, tratando os oprimidos como uma massa homogênea, descartável e manipulada. Além disso, a cultura e a ideologia é moldada pelo capitalismo, através da mídia e da publicidade controla-se a mentalidade predominante e a busca pela alienação para o lucro.
Em resumo, a análise da sociedade de massas pelo materialismo histórico dialético se baseia na ideia de que a sociedade contemporânea é formada por classes sociais em conflito, apresentando opressores e oprimidos. A cultura de massa é vista como produto dessa dinâmica, com a ideologia da classe dominante sendo perpetuada e a consciência das pessoas sendo controlado. Surge então a necessidade de uma mudança em busca de um corpo social desalienado, justo e igualitário.
Yan Justino
Ra: 231223463
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