O sociólogo Karl Marx, através de críticas ao idealismo hegeliano, estabelece uma nova corrente sociológica, a qual o fator econômico, materiais, a produção e distribuição de bens são os principais agentes para as transformações históricas. Nesse sentido, ditam também o comportamento interpessoal da sociedade.
Nesse sentido, as relações de produção determinam a organização
social e as relações existentes. Por exemplo, uma sociedade feudal, agrária,
organizava-se completamente diferente do capitalismo contemporâneo. No entanto,
esses sistemas apresentam uma importante semelhança a ser analisada, há sempre
uma luta de classes entre os dominantes e os dominados e isso é cíclico na história
humana.
Ademais, no contexto atual, é possível utilizar como base o
livro "corrosão do caráter "de Richard Sennet. O primeiro
capítulo da obra reforça e comprova a existência do materialismo, isso ocorre, pois,
a vida agitada de Rico é só um reflexo do atual sistema de capital, em que não há
estabilidade e é facilmente mutável. Nesse viés, o capital dita as regras do
jogo social, assim a indústria cultural é um dos agentes do sistema, que é
utilizada para manipular os gostos da população, com o objetivo de
despersonaliza-los, tornando-os, logo meros consumidores.
Outrossim, o materialismo não é como as correntes sociológicas
que o antecederam. Na ideologia marxista há uma parcialidade, o que é de
extrema importância para se tornar motor de mudanças sociais relevantes.
Portanto, estudar o materialismo é muito importante para
compreender não só as antigas sociedades, mas também as relações sociais que
moldam a atualidade. Isso se deve ao seu caráter crítico, o qual é muito
difícil ser refutado.
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