Ainda hoje, em 2022 há quem rogue pela volta da ditadura militar, mesmo com provas e estudos que mostram a triste realidade dessa época. Foram 21 anos de repressão e censura, não havia liberdade política, artistas e cidadãos comuns não podiam se expressar uma vez que caso isso acontecesse eram repreendidos e torturados.
Paulo coelho, em seu livro “Hippie” conta um pouco da sua trágica experiência ao ser capturado na ditadura militar, apesar de poucos, foram dias torturantes e inesquecíveis, Paulo conta que foi jogado em um quarto onde passava muito frio e sofria muita tortura física e psicológica. Cenários como esses eram rotineiros nessa época, a regra era clara ou se calava e aceitava aquele sistema ou te calavam e te forçavam a aceitar aquele sistema.
Todo esse sistema de sangue e sofrimento à custa de um discurso nacionalista, de que o Brasil precisava se unir e atingir um progresso, e além disso pregavam que era necessário manter a moral e os bons costumes. Esse discurso é encontrado, quase que de forma semelhante no discurso do positivismo, de sacrificar a si em busca de um bem maior, que é a sua nação.
Julia Lemes-Noturno
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