A partir do século XX, com o auxílio dos sindicatos e de políticas públicas o proletariado conquistou direitos trabalhistas e assim uma mínima garantia de sua dignidade. No entanto, na atual conjuntura brasileira, tais direitos vêm perdendo espaço, visto que a intensificação da ideologia burguesa, colaborou para o surgimento do capitalismo flexível, o que ocasionou na flexibilização das relações de trabalho e na desumanização dos indivíduos.
Primeiramente, a ideologia burguesa, pautada na dominação dos detentores dos meios de produção sobre o proletariado, influencia a nossa sociedade. Segundo Uma ótica marxista, os pensamentos das classes dominantes são também os pensamentos dominantes, desta maneira, a burguesia usa sua ideologia como instrumento para reprodução dos seus ideais, assim, moldando a sociedade de acordo com seus interesses.
Consequentemente, diante da manipulação social ocasionada pelo ideário burguês, ocorreu nas últimas décadas uma transformação dos métodos de produção, levando a gênese do capitalismo flexível, que consiste na descentralização da produção aliada ao combate da burocratização do sistema, em outras palavras a terceirização e o desmantelamento da legislação trabalhista.
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