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domingo, 24 de março de 2013

O relógio da vida


“Nenhum homem é ilha. É, sim, parte do continente.”
A cada passo dado em direção ao pleno desenvolvimento  nós nos imaginamos como um todo? Somos um relógio, como bem metaforizou Capra, uma máquina que só funciona se todos os componentes estiverem em bom estado.
É, portanto, necessário haver uma preocupação com as “peças” do relógio. Porém o que se vê são preocupações apenas voltadas ao tratamento das partes defeituosas. E nesse tratamento, é comum tratar as “peças”, que comumente podem ser chamadas de vidas, de maneira descartável. Desse modo  estaremos criando relógios frágeis e alcançaremos apenas o retrocesso da espécie.  
 Deve-se trabalhar a visão de mundo das pessoas, abrir horizontes, para que sejam criticas a ponto de conseguir enxergar o mundo de outra maneira, mais integrada, enxergando-o não apenas sendo uma coisa ou outra. É necessário  ver o todo, e antes de fracioná-lo entender sua conexão, interatividade, integração.  A partir daí haverá uma harmonia entre os componentes, que trabalharão num mesmo ritmo.

Texto Referente ao filme “Ponto de mutação”
Graziela da Silva Rosa ** (Unesp – Direito Noturno)

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